Para Daniel Faller, um dos líderes mais influentes do setor energético brasileiro, a verdadeira inovação começa no cuidado com as pessoas. Em entrevista ao PBEsc News, ele enfatiza como a valorização da mão de obra é o pilar para a excelência em projetos de infraestrutura. Ele reconhece a Pedra Branca Escavações (PBEsc) como um modelo de eficiência e organização no setor.
Faller é engenheiro e empreendedor, com trajetória consolidada no setor energético. Sua crença é de que a grande revolução na engenharia não está nas ferramentas ou máquinas, mas na maneira como as empresas tratam seus profissionais. “Cuidar bem das pessoas é só um desafio, mas é o ponto de partida para termos mão de obra qualificada e um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Sem isso, não existe progresso sustentável”, afirma.
Ele sublinha que, em um país como o Brasil, onde o setor de construção enfrenta condições severas de trabalho e uma cultura em desenvolvimento no quesito segurança, cuidar dos trabalhadores deve ser prioridade. “O trabalho em campo é pesado e difícil. As empresas precisam implantar uma cultura de segurança e bem estar que funcione para todos, do diretor ao ajudante”, complementa.
O engenheiro acredita que essa filosofia é aplicada em empresas como a PBEsc. Ele ressalta que a organização tem dado exemplo ao integrar cuidados com saúde, segurança e meio ambiente de forma efetiva.
Desde que conheceu a Pedra Branca Escavações em 2008, Faller acompanha de perto o trabalho da empresa. Para ele, a empresa se diferencia pela consistência em cumprir suas promessas, e pela cultura organizacional sólida. “É uma das poucas empresas que entrega mais do que promete. Desde o primeiro serviço que fizeram comigo, fiquei impressionado com a organização e o comprometimento da equipe”, pontua.
Ele lembra que, em 2008, quando a Pedra Branca atuou em uma obra de tratamento de taludes, ela já demonstrava um padrão incomum no mercado. “Eles chegavam ao canteiro com tudo pronto, sem depender de ninguém para emprestar uma ferramenta sequer. Essa organização me impressionou desde o início”, elogia.
Atualmente, a Pedra Branca está envolvida em dois projetos que Faller participa no gerenciamento e consultoria – que somam quase 4 km de túnel. Ele reforça que, além da eficiência técnica, o que mais se evidencia na empresa é uma cultura de respeito e de profissionalismo. “As pessoas que trabalham na Pedra Branca são extremamente educadas, e comprometidas. É evidente que a empresa se preocupa com cada detalhe, desde a manutenção dos equipamentos até o relacionamento com os clientes”, menciona.
Para o líder, o que faz da Pedra Branca uma referência é a capacidade de alinhar o discurso à prática. “Muitas empresas investem pesado na área comercial, mas não entregam no operacional. A Pedra Branca é o oposto. Eles superam as expectativas na entrega”, comenta.
Ele relata sua experiência em obras recentes, onde viu de perto a eficiência da equipe. “A frente de serviço avança de maneira consistente, e a organização do canteiro é exemplar. Não é comum encontrar empresas que mantêm um padrão tão alto em todas as etapas do trabalho”, ilustra.
Faller destaca a transparência da empresa, especialmente nas relações comerciais: “eles são muito realistas e transparentes. Não vendem sonhos inalcançáveis, mas entregam soluções concretas e de qualidade. Isso é raro e admirável no mercado atual”.
O desafio de criar um ambiente seguro e eficiente
Para o futuro da engenharia, Daniel Faller acredita que o setor precisa avançar não apenas em tecnologia, mas também na maneira como encara a gestão de pessoas. Ele elogia iniciativas da Pedra Branca, como a coleta de dados sobre acidentes de trabalho para identificar padrões e prevenir riscos aos seus colaboradores.
A Pedra Branca está criando a plataforma que analisa os horários e circunstâncias dos acidentes para agir de forma preventiva. Além disso, há iniciativas de formação, como os cursos oferecidos pela empresa para capacitar suas equipes.
“A Pedra Branca está no caminho certo. Cuidar das pessoas é a chave para atrair e manter talentos, além de garantir a qualidade dos serviços entregues”, afirma.
Faller começou sua carreira em 2001, na Celesc, e passou por diversas áreas do setor energético, desde projeto de usinas hidrelétricas, fabricação de equipamentos, gerenciamento de obras e consultoria. Hoje, divide seu tempo entre quatro empresas: HydroFall, Lummi Energia, e Electra Hydra na área de energia e na Mafrás, empresa familiar que atua no segmento de energia e florestal.
“Acredito que minha experiência em diferentes áreas me deu uma visão abrangente do setor, o que me ajuda a tomar decisões mais acertadas e estratégicas”, diz. Faller também comenta o legado de sua família, que foi pioneira na geração de energia no Brasil desde o final dos anos de 1990.
Ao ser questionado sobre as perspectivas para o setor, Faller demonstra otimismo moderado. Ele acredita que o Brasil tem imensas necessidades de infraestrutura, mas falta investimento e planejamento. “A demanda por obras subterrâneas é evidente, mas é preciso criar condições para que o setor prospere”, avalia.
No entanto, ele ressalta que empresas como a Pedra Branca mostram que é possível construir um futuro mais eficiente, e sustentável. “O que faz a diferença é a cultura organizacional e o compromisso com as pessoas. Esse é o verdadeiro motor da inovação”, conclui.