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Outubro de 2024

Cinco curiosidades sobre a obra na Usina Hidrelétrica de Fundão

Foto: Acervo PBEsc.
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A Usina Hidrelétrica de Fundão, localizada na bacia do rio Paraná, sub-bacia do rio Iguaçu, no curso do rio Jordão, é um exemplo de engenharia para geração de energia. Suas estruturas se estendem pelos municípios de Foz do Jordão (PR), onde está a casa de força, e Pinhão (PR), onde fica a barragem.

Recentemente, a usina passou por uma obra de recuperação liderada pela Pedra Branca Escavações. O projeto resultou em um reforço estrutural e aumento de eficiência, aproveitando tecnologias avançadas que superaram desafios de manutenção.

Confira cinco curiosidades sobre essa intervenção:

1. Aproveitamento da curva natural do rio Jordão  

O projeto da hidrelétrica, segundo a Elejor, foi desenvolvido para tirar proveito de uma queda natural do rio Jordão em uma curva em "U" localizada após a barragem. A estrutura inclui uma barragem de concreto compactado a rolo (CCR), um vertedouro em soleira livre, uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de 2,5 MW, um túnel de baixa pressão de 150 m e dois túneis de alta pressão. A casa de força abriga uma turbina Francis de 61 MW.

2. Detecção de desmoronamento com tecnologia ROV  

Durante a recuperação, foi identificado um desmoronamento no túnel de adução, bloqueando o fluxo de água em uma seção de 50 m. Um robô subaquático (ROV), controlado remotamente, foi utilizado para mapear os pontos críticos e auxiliar na definição das estratégias de remoção.

3. Equipamentos de alta tecnologia na remoção dos detritos  

Para retirar o material desmoronado, a Pedra Branca Escavações utilizou uma escavadeira CAT 330 e uma pá carregadeira CAT 950, ambas operadas remotamente. Devido ao peso dos blocos, explosivos controlados foram necessários para fragmentar os maiores, possibilitando a remoção segura.

4. Reforço estrutural aumenta a eficiência  

Após a limpeza do túnel, a estrutura foi reforçada com concreto adicional no arco e no teto, prevenindo futuros desmoronamentos. As melhorias elevaram a coluna d'água de 9 m para 9,5 m, aumentando a eficiência da usina na geração de energia.

5. Robustez da barragem garante durabilidade  

A barragem de gravidade, formada por 25 blocos de CCR e uma galeria de drenagem de 47 m, assegura a drenagem eficiente entre as margens. A combinação da obra de recuperação e da estrutura robusta garante que a usina opere com segurança e eficiência por muitos anos.

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Outubro de 2024

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