Após falha da AWS, setor revê confiança na nuvem e investe em planos operacionais humanos




A resposta para a crescente vulnerabilidade digital na engenharia pesada aponta para a interação humana como a principal salvaguarda. A recente falha global nos serviços da AWS, que paralisou operações críticas conforme noticiado por G1 e CNN Brasil, catalisa uma reavaliação estratégica: a verdadeira resiliência reside não apenas em softwares, mas no fortalecimento de processos de interação humana como plano de contingência.
O setor adota plataformas robustas, como sistemas de gestão (ERP), para otimizar a cadeia de valor e alcançar efetividade. No entanto, esses sistemas operam em infraestruturas de nuvem de terceiros, o que centraliza o risco. Para uma empresa como a Pedra Branca, um colapso digital impacta desde o escritório até a frente de serviço em uma escavação de túnel, o que ameaça a agilidade prometida ao cliente. A dependência de provedores de alta disponibilidade exige uma reavaliação da confiança.
Diante deste cenário, a solução estratégica se afasta de medidas puramente tecnológicas. A proposta é investir na robustez dos processos de interação humana como o verdadeiro sistema de backup.
Nesta abordagem, o escritório de processos de uma companhia de engenharia não foca apenas em automação, mas em desenhar "fluxos de contingência" que capacitem as equipes. Se o sistema de workflow ou o ERP ficam indisponíveis, a questão fundamental é como se garante a continuidade das operações: como o fornecedor recebe a ordem de compra ou como o canteiro de obras reporta o avanço.
A resposta está em processos pré-definidos que ativam a comunicação direta e estruturada entre colegas, clientes e fornecedores. Isso se dá pelo uso de ferramentas de menor dependência, como comunicação redundante ou mesmo processos manuais temporários. É a efetividade garantida pela inteligência humana, que assegura a continuidade da missão da empresa mesmo quando a tecnologia falha.