Procedimento da empresa assegura até 12 dias de descanso a cada 180 dias de trabalho



Com a aproximação das festas de fim de ano, colaboradores da Pedra Branca Escavações (PBEsc) que trabalham longe de suas cidades de origem organizam o retorno para junto de suas famílias. A possibilidade de reencontro é viabilizada por uma política de recursos humanos da empresa, conhecida entre os funcionários como "baixada", que estrutura a concessão de folgas e o custeio de viagens para funcionários que residem em alojamentos.
O programa formal, denominado "Procedimento para gerenciamento de visitas familiares", destina-se a garantir que os profissionais possam manter os laços familiares mesmo quando alocados em obras por todo o país. A política estabelece um sistema claro de benefícios e responsabilidades para a organização dessas viagens.
Conforme as diretrizes da companhia, os colaboradores alojados adquirem o direito a seis dias de folga a cada 90 dias de trabalho efetivo. O regulamento permite que o funcionário acumule até dois períodos consecutivos, o que resulta em um período de descanso de 12 dias contínuos.
Para viabilizar a visita, a empresa fornece as passagens de ida e volta entre o local de trabalho e o domicílio de origem do funcionário. O modal de transporte se define pela distância: para viagens de até 600 km, o deslocamento ocorre por via terrestre, enquanto distâncias superiores utilizam o transporte aéreo.
Planos
Para o operador de equipamentos pesados Igor Judson da Silva, o programa representa a oportunidade de atravessar o país. Atualmente em uma obra em Guaçuí (ES), ele se prepara para a viagem a Currais Novos (RN), sua cidade natal, onde a família o espera.

"Tem que aproveitar esses dias", afirma o operador, em referência ao período de descanso que planeja usufruir. Seus planos incluem visitar pontos turísticos da região, como balneários e a Serra Coragem, mas o foco principal é a convivência com os familiares, após mais um período de trabalho longe de casa.
O sentimento é compartilhado pelo feitor de elétrica Adroaldo Wietozikoski, que tamb[em est[a no Espírito Santo. Ele se prepara para viajar a Quedas do Iguaçu (PR), e pretende aproveitar o período para rever seus pais e pescar com seu filho. Para ele, o tempo de folga é um momento de reconexão. "A gente vai mais atrás passear mesmo os parentes mesmo", explica.
Com quatro anos de experiência como feitor na PBEsc, ele aponta que o suporte oferecido pela empresa é um diferencial. Ele cita a "pontualidade de pagamentos" e o "apoio que a empresa fornece para os funcionários" como práticas que, segundo ele, não são comuns em todas as companhias do setor.
A auxiliar administrativo Eliete de Souza Santos, locada junto aos meninos, também se organiza para a sua folga. Originária do Acre, mas residente em Petrolina (PE), ela planeja usar o recesso para retornar ao seu estado de residência e possivelmente fazer uma visita a Salvador (BA).

Com formação em gestão de pessoas, ela oferece uma perspectiva profissional sobre a importância do período de descanso. Ela recomenda que a folga seja um momento para se desligar das pressões do trabalho. "Eu acho que é para realmente para descansar, dar uma esparecida na mente com a família, com os amigos", aconselha.